quinta-feira, 17 de março de 2016

Um nova oportunidade – Jornal Árvore da Vida

A cada dia temos oportunidades renovadas para nossa vida, sustentadas pela misericórdia e amor divinos. Não há, na presença de Deus, escassez de misericórdia, de bênçãos ou de amor. Nele temos abundância de perdão, de vida, de cuidado, esperança, perseverança e atenção. O Deus que abriu uma porta para nós não menospreza os humildes começos, mas aguarda com paciência o momento de nos fazer o bem.
Querido leitor, derrame seu sentimento diante de Deus em oração, enchendo seu coração do próprio Cristo, invocando Seu nome e solicitando a intervenção do Senhor, que pode mudar seu dia, trazendo à existência o invisível. “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes” (Jeremias 33:3).
Aproveite as oportunidades que cada dia lhe oferece para viver Deus em toda a Sua abundância, invocando o nome de Jesus Cristo, deixando-O preencher seu interior. “Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá” (João 6:57).

Palestra Como usar o Bom Depósito - Marco Melo


Ele se inclina para nos ouvir – Jornal Árvore da Vida

Veja que grande amor e tamanha consideração Deus tem por Seus filhos, os pequeninos homens.Ele quer cuidar de nós com carinho e para isso está disposto a nos ouvir.
“Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver” (Salmos 116:2).
Assim como nos inclinamos para falar com uma criança, nosso Deus inclina para nós Seus ouvidos, na grande expectativa de conversar conosco. Nossa reação a esse inclinar-se é clamar pelo Senhor, invocar Seu nome enquanto vivermos, pois Ele está disposto a falar conosco e ouvir nossas palavras.
Deus valoriza a presença e as palavras dos homens, Seus queridos. Não podemos cair no engano de pensar que Deus não nos ouve ou não presta atenção a nós. Quando O invocamos, certamente Ele nos ouve. Aproveite agora para conversar com Deus.
Porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2).

O potencial de uma jovem nas mãos de Deus - Sandra Menegucci


A identidade de um casal jovem - Ezra Ma


Casamento: Conquista ou castigo? – Jornal Árvore da Vida

O casamento é uma grande conquista na vida do ser humano. Essa conquista começa com a escolha da pessoa com quem nos iremos casar, inclui o lugar onde iremos morar e prossegue com a administração dos recursos que temos para viver a nova vida a dois. Com a vinda dos filhos outras conquistas serão necessárias, pois a responsabilidade aumentará, as restrições crescerão, e um “novo terreno” jamais explorado anteriormente pelo casal deverá ser percorrido, e isso sem caminho de volta.
Como toda conquista, cada etapa do casamento oferece novos desafios, obstáculos, lutas e incertezas. Mas, se o alvo é claro e definido, nosso espírito é correto e nossa atitude é humilde e dependente de Deus, certamente ultrapassaremos os obstáculos, conquistaremos vitórias, aprenderemos lições preciosas e cumpriremos a vontade de Deus em nossa união conjugal.
Um dos grandes obstáculos para vencer cada etapa dessa conquista é a maneira como encaramos cada situação que se apresenta em nossa jornada a dois. Alguns, diante da menor dificuldade, se desesperam e desistem. Outros buscam razão para desistir, como se desde o início não quisessem casar-se. Mas há aqueles que são perseverantes, possuem um coração aberto para aprender com o novo e, por serem confiantes no Senhor, creem que Ele proverá o livramento para cada situação.
Usemos a história do povo de Israel como ilustração para a maneira de encarar as situações que aparecem em nossa vida. Os israelitas tiveram o desafio de entrar e conquistar a terra de Canaã que lhes fora prometida por Deus no Antigo Testamento.
Antes de entrar lá, porém, Moisés, servo de Deus, enviou doze homens, um representante de cada tribo (Números 13:2), para espiar como era a terra que Deus lhes havia prometido. Dentre os doze, Calebe foi o escolhido da tribo de Judá, e Oseias, da tribo de Efraim, a quem Moisés chamou de Josué (vs. 6, 8, 16). Todos os doze entraram na boa terra de Canaã e, depois de a terem visto e explorado, voltaram dizendo que a terra era muito boa, pois manava leite e mel. Eles também trouxeram, pendurado numa vara, um cacho de uvas que precisou ser carregado por dois homens, indicando quão rica e abundante era a terra prometida por Deus (vs. 21-24).
Dez dos espias, porém, disseram que o povo que lá habitava era mais forte do que eles. Ao verem as dificuldades de possuí-la, infamaram a terra que haviam espiado, dizendo que ela devorava seus moradores. Disseram também que lá habitavam gigantes a ponto de se verem como gafanhotos perante eles. Ao ouvirem um relatório tão negativo por parte desses dez espias, o povo levantou-se, gritou em voz alta e chorou naquela noite. Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão. Muitos agem como esses espias; enfatizam só o que é negativo em seu casamento, desesperam-se diante das dificuldades e reclamam de tudo, inclusive de Deus, como se o casamento fosse um castigo, e não uma benção. Baseados em seus próprios sentimentos e conveniências, e por não crerem na promessa de Deus, desistem de lutar e só pensam em voltar atrás.
A atitude de Josué e Calebe, porém, foi diferente, pois disseram: “A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o Senhor é conosco; não os temais” (vs. 7-9). Apenas Josué e Calebe creram no que Deus havia prometido e, por esse motivo, somente eles entraram, conquistaram e desfrutaram da benção prometida por Deus (v. 30).
A conquista da benção no casamento é assim. Todos encontramos dificuldades em suas diversas etapas, mas o que determina se iremos superá-las ou não, se iremos vencer ou não, se iremos cumprir a vontade de Deus ou não, é a atitude que cada um nós terá diante dos obstáculos e desafios que aparecerão. Aprendamos com o exemplo de Josué e Calebe, que, por encararem a situação não segundo o ponto de vista das pessoas ao redor, nem segundo seus próprios sentimentos (Números 13:33), creram na promessa de Deus e no poder de Sua presença com eles. Eles não duvidaram, tampouco recuaram, mas perseveraram em seguir o Senhor e conquistaram o que Deus lhes havia prometido ( 14:24; 32:12). Deus garantiu Sua benção ao casamento, mas cabe a nós conquistá-la crendo em Sua promessa e confiando em Sua presença.

Palavra aos Casais - Miguel Ma


Eles serão o que somos – Jornal Árvore da Vida

Parece uma lei natural: mais dia, menos dia, aquilo que os pais defendem, seus pontos de vista, seus conceitos e preconceitos, suas “verdades”, tudo vai manifestar-se nos filhos. Talvez ninguém preste atenção nem se importe se essas “verdades” são princípios, valores, fatos reais ou apenas comentários irritados ou sentimentos hostis contra pessoas, circunstâncias e fatos da vida. Desde muito cedo os filhos vão assimilando com todo o seu ser essas manifestações dos pais: nunca deixam de perceber suas reações na face, no tom da voz, nos gestos. E cada uma delas vai sedimentando-se em seu coração, formando seu caráter.
Temos de considerar que “verdades” vivemos, expressamos e alardeamos. Enquanto aguardamos o nascimento do filho, seria oportuno que, como pais, avaliássemos o conjunto de conceitos e valores que respaldam nossa vida. Quando os pequeninos chegam, logo nos preocupamos em alimentá- los e fortalecê-los e ficamos aflitos com qualquer coisa que possa afetar a saúde ou o conforto deles. Mas poucos pais se preocupam com os conceitos e valores que, inevitavelmente, vão contribuir na formação da emoção, do discernimento e do caráter dos filhos.
É urgente que os pais revejam seus conceitos. Por exemplo, que conceito você tem sobre o casamento? Trata-se de uma união que pode ser dissolvida quando os problemas mais graves surgem? É uma armadilha? É uma relação que não pode ser mantida na vida moderna? Ou é algo criado por Deus para guardar o homem do pecado, um ambiente recheado de situações úteis para os cônjuges amadurecerem mais rápido pelo exercício da paciência, da misericórdia, da ternura, do amor? Afinal, seus conceitos são negativos ou positivos acerca dessa instituição?
Que impressões você tem sobre Deus? É um Deus distante que abandonou a raça humana a seu destino? Alguém indiferente que pouco se importa conosco? Ou o Criador do homem, para o qual tem um propósito bem definido? Afinal, sua relação com Deus é pessoal ou impessoal?
Em que conceitos você baseia o sucesso? Como algo que é medido e pesado pelo acúmulo de bens materiais? Pela projeção na sociedade? Pela capacidade de discernir a vontade de Deus e cumpri-la? Pelo equilíbrio e maturidade demonstrados nas soluções das dificuldades que se levantam na vida humana? Afinal, você avalia o sucesso pela posse de coisas exteriores, como carros, dinheiro, propriedades, objetos de alta tecnologia, ou pela conquista de coisas interiores, como Deus, discernimento, maturidade espiritual e percepção clara da origem e do propósito do homem?
Poderíamos fazer um sem-número de considerações a fim de identificar conceitos que acabam tornando-se o arcabouço de uma vida, como sexo, entretenimento, família, amigos, mídia e muitos outros temas sobre os quais talvez você nunca tenha pensado, mas que, de qualquer maneira, influenciam seu estilo de vida e desenham o perfil psicológico e espiritual de seu filho, refletindo-se na humanidade dele.
Se quiser saber como você é, basta olhar para seu filho, e, se quiser saber como serão seus filhos, basta olhar para você. Muitos pais já tiveram a experiência de ser iluminados a respeito de si mesmos ao perceber como seus filhos agiam, viviam, andavam, julgavam, reagiam. Quando viram nos filhos atitudes que consideravam nocivas, esses pais puderam arrepender- se, refizeram sua escala de valores e procuraram ter um novo começo com seus filhos e em seu próprio modo de vida.
Nós, pais, precisamos estar atentos à nossa própria condição, nosso modo de viver e de encarar as coisas, sobretudo, diante de circunstâncias adversas, pois nossos filhos são, de fato, um reflexo do que somos. Se queremos formar cidadãos equilibrados para a sociedade e pessoas que Deus vai utilizar sem restrição, roguemos a Deus que nos dê, também, uma vida equilibrada em todos os sentidos.
“Este é o livro da genealogia de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; homem e mulher os criou, e os abençoou e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados. Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete” (Gênesis 5:1-3).